terça-feira, 25 de maio de 2010

Curiosidade & Saúde &

Diabetes lidera causa de amputações no Brasil
Maior causa de amputações no Brasil é uma doença previsível e tratável, a diabetes

A perda de um braço, de uma perna, de movimento – poucas tragédias mudam tanto a vida das pessoas quanto uma mutilação. Elas lembram guerras – ou acidentes violentos. Um amputado é quase sempre vítima de um trauma assim.

Mas a maior causa de amputações no Brasil é uma doença previsível e tratável. Os números são assustadores. O alerta é da Sociedade de Diabéticos.

Na sala de fisioterapia, há um jovem engenheiro que foi vítima de um acidente de moto. Já o motorista profissional bateu com o carro. Mas eles são exceções no centro da Associação Brasileira de Reabilitação (ABBR) do Rio de Janeiro.

A maior parte das amputações no Brasil não se deve a acidentes como poderia se imaginar. O número é oficial. Segundo o Ministério da Saúde, 70% das cirurgias para retirada de membros no Brasil são por causa do diabetes. Esse número poderia ser bem menor.

São 55 mil amputações por ano no Brasil de pacientes diabéticos. O trauma chega em um momento da vida em que a idade faz a mutilação ficar ainda mais difícil. A aposentada Maria Figueiredo, aos 66 anos, sonha com a possibilidade de usar uma prótese: “Não vejo a hora de poder andar em casa”.

Os médicos chamam a atenção para os primeiros sintomas da doença: sede e fome exageradas; vontade constante de urinar; cansaço; perda de peso; visão embaçada e, principalmente, dificuldade de cicatrização de machucados.

O motorista Roberto Barreto se arrepende de não ter se preocupado quando os sinais apareceram: “Estava fazendo tratamento, parei de tomar remédio. Estava dirigindo, feri o dedo, abafei com o sapato. Deu gangrena”.

O presidente da Sociedade de Diabéticos do Rio de Janeiro, Jackson Caiafa, diz que não são só os pacientes que precisam ficar atentos. Para ele, a falta de conhecimento dos próprios médicos dificulta a identificação dos primeiros sintomas: “Trabalhos internacionais mostram que quando se aplica um modelo de educação, de cuidado precoce, pode-se diminuir em até 80% as amputações”.

Os médicos dizem que apesar das dificuldades a amputação não deve ser encarada como uma condenação. É o que o que prova o motorista Roberto. Ele aos poucos está voltando a andar e até a jogar futebol: “Caminhando bem, subo morro, desço escada. Tomo o remédio certinho agora”.

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Diabetes tipo 1 e 2


Uma das complicações que ocorrem em pacientes portadores de diabete melito , são as crises de hipoglicemia ( queda dos níveis de açúcar no sangue ) . Esse quadro clínico , caracteriza-se pela presença dos seguintes sintomas: taquicardia , tremores , sudorese , tonturas , falhas de atenção , inquietação , incoordenação , desorientação , convulsões , coma e , até , a morte , caso não seja diagnosticada e tratada.

Diabéticos mais idosos , têm mais dificuldades para reconhecer as crises de hipoglicemia do que os mais jovens . As crises de hipoglicemia são mais comuns em diabéticos do tipo I ( dependentes de insulina ). As crises de hipoglicemia grave , em diabéticos que encontram-se no volante , podem acarretar um desfecho trágico.

A Associação Brasileira de Medicina do Tráfego ( ABRAMET ) , divulgou uma diretriz para avaliação e orientação dos portadores de diabete melito , que pretendam se habilitar como motoristas ou desejem renovar a carteira nacional de habilitação. Abaixo enumeramos as orientações dessa diretriz:

- Portadores de diabete tipo II ( não- dependente de insulina ) , bem controlados por dieta ou medicação , têm baixo risco de hipoglicemia grave e poderão ser considerados aptos para a direção de veículos de qualquer natureza , sem restrições.

- Diabéticos que necessitem de insulina , quando sob acompanhamento médico adequado , bem controlados , sem hipoglicemia no último ano, poderão ser considerados aptos para a direção de veículos de qualquer natureza , mas com o prazo de validade da perícia de saúde menor.

- Serão considerados inaptos ( temporários ) , os que apresentaram episódio de hipoglicemia grave , com perda de consciência no último ano.

- Motoristas profissionais deverão realizar testes de gilcemia capilar ( dosagem de açúcar no sangue , através de fita reagente ) uma hora antes de começar a dirigir e quatro horas após dirigir de modo contínuo , não inciando ou interrompendo o ato de dirigir, quando o valor da glicemia for inferior a 70 mg/dl.

- Em relação ao motorista diabético , que apresentar formas graves de microangiopatia ( acomentimento da pequena circulação , como os vasos da retina dos olhos ) , macroangiopatia ( acometimento das artérias maiores , como as artérias do coração e do cérebro ) e/ou neuropatia ( acometimento dos nervos ) , o perito determinará a necessidade de afastamento definitivo da condução de veículos automotores.

(23/5/2010 - Portal do Coração)


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HIPOGLICEMIA

O principal objetivo do tratamento do Diabetes é normalizar sua glicemia (nível de açúcar no sangue).Para conseguir um perfeito equilíbrio metabólico, é preciso um equilíbrio entre a dieta, exercícios físicos e medicação (insulina ou hipogliceminantes orais).Caso não ocorra esse equilíbrio, você pode apresentar hipoglicemia (baixos níves de açúcar) ou hiperglicemia (altos níveis de açúcar).

Hipoglicemia:

A hipoglicemia é a queda excessiva de açúcar no sangue.A aparição dos sintomas é rápida e os níveis de glicose no sangue estarão abaixo de 70 mg/dI.

Causas da hipoglicemia:

-Excesso de exercícios físicos;

-Falta de uma refeição regular ou fora do horário;

-Pouca quantidade de alimentos;

-Vômitos ou diarréia;

-Administração de alta dose de insulina ou ingestão de maior quantidade de hipogliceminantes orais;

-Consumo de bebidas alcoólicas.

Sintomas da hipoglicemia:

-Fome súbita;

-Fadiga;

-Tremores;

-Tquicardia (palpitações);

-Tonturas;

-Suores;

-Pele fria, pálida e úmida;

-Visão turva ou dupla;

-Dor de cabeça;

-Dormência nos lábios e língua;

-Irritabilidade;

-Desorientação;

-Mudança de comportamento;

-Convulsões;

-Perda do conhecimento;

-Coma.

Em caso de suspeita de hipoglicemia, você pode notar um ou mais desses sintomas. Ao detectar o(s) sintoma(s) deve-se proceder da seguinte forma: o objetivo é elevar o nível de açúcar no sangue. Se possível, verifique sua glicemia com tiras reagentes. Este teste mede o açúcar no sangue. Não é aconselhável fazer este teste na urina, pois o resultado não é confiável no momento da hipoglicemia.
Você deve:

-Ingerir algum alimento, copo de leite, suco de frutas ou refrigerante. Se após 10 minutos os sintomas não melhorarem, beber água com açúcar, comer chocolate, uma bala ou tabletes de glicose.

-Seu médico pode ainda indicar para estas situações o medicamento Glucagon injetável.

-O Glucagon libera glicose no sangue.

-O alimento deve ser dado quando o diabético estiver consciente e for capaz de engolir, nunca quando estiver incosciente.

Quando o diabético estiver inconsciente, deve ser feito o seguinte:

-Colocar na boca, no lado interno da bochecha, açúcar ou mel.

-Friccione a parte interna da bochecha para facilitar a absorção.

-Estas medidas devem ser imediatas, por isso você deve informar às pessoas que convivem com você: colega de escola ou trabalho, familiares e amigos. Eles podem salvar sua vida.

-Se após essas medidas, o diabético continuar inconsciente, leve-o imediatamente ao Pronto-Socorro mais próximo, informando ao médico plantonista o antecedente de diabetes, os sintomas da hipoglicemia que a pessoa apresentou e o que já foi feito até o momento. Seguramente, ele administrará glicose endovenosa e verificará a glicemia.

-Quando a reação terminar, o diabético deve ingerir algum alimento de absorção lenta, como um sanduíche, bolachas, uma fruta ou outro alimento que tenha costume de comer normalmente.

Como evitar a hipoglicemia:

-Programe suas atividades físicas;

-Ingerir alimentos extras antes de exercícios físicos;

-Cumprir o plano alimentar: horário, quantidade e qualidade dos alimentos;

-Em caso de vômitos e diarréia, informe seu médico imediatamente;

-Utilizar a medicação prescrita nas doses e horários indicados pelo médico;

-Evitar bebidas alcoólicas.

Em situações especiais, como viagens, festas entre outras, intercale sua alimentação regular com lanches extras, de acordo com a situação.

Importante!

-Use sempre um cartão de identificação de diabético. Ele pode salvar sua vida.

-Tenha sempre consigo balas ou tabletes de glicose.

-Reconheça os sintomas e trate-os prontamente.

-Hipoglicemias noturnas podem se manifestar com pesadelos, gritos, além dos sintomas mencionados.

-Pode acontecer hipoglicemia sem sintomas e sua detecção só é possível ao fazer o exame de glicemia no sangue.

Por isso é importante realizar autocontroles domiciliares e informar o seu médico. A hipoglicemia pode ser evitada se você conhecer o metabolismo do seu corpo.

Fonte: ANAD - NovoNordisk.

(17/5/2010 - UOL)

Um comentário:

  1. bOM PESSOAL !Adorei todas as notícias das postagens ! Achei bastante úteis pra a gente ! Espero que tbm gostemm! Beijos à todos

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